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Foto do escritorDenise Públio

Como agir mesmo com medo do fracasso

O medo do fracasso é uma das emoções mais desafiadoras que podemos enfrentar ao longo da vida. Muitas vezes, ele nos paralisa, nos impede de avançar e nos faz questionar nossas capacidades. Mas e se eu te dissesse que esse medo pode ser transformado em algo positivo? E que ele pode, na verdade, se tornar um aliado poderoso se aprendermos a lidar com ele de uma maneira mais saudável? Neste post, vou compartilhar um passo a passo de como enfrentar o medo do fracasso de uma maneira eficaz e usá-lo a seu favor. Vamos aprender a lidar com esse sentimento de forma que ele não seja mais um obstáculo, mas sim um combustível para nossas ações e conquistas.



Antes de mais nada, precisamos entender por que temos tanto medo de falhar. O medo do fracasso não surge do nada. Ele é alimentado por três fatores principais que moldam a nossa percepção sobre o erro.


1. A Percepção do Erro Como Algo Negativo


Desde pequenos, somos ensinados a associar o erro a sentimentos como vergonha e rejeição. Na infância, por exemplo, uma criança aprende a andar caindo várias vezes, mas nunca desiste. Já um adulto, ao cometer um erro, logo pensa em desistir. Isso acontece porque a cultura em que vivemos nos ensina a evitar o erro a todo custo, e com isso, perdemos a liberdade de errar. O erro, ao invés de ser visto como parte do processo de aprendizado, se torna algo a ser evitado a todo custo.



2. O Efeito do Perfeccionismo


O perfeccionismo é outro grande aliado do medo do fracasso. A busca incessante pela perfeição faz com que o medo de errar se torne paralisante. O perfeccionista coloca uma pressão imensa sobre si mesmo, esperando que tudo aconteça sem falhas. Isso, claro, acaba intensificando o medo e a paralisia, pois é impossível viver sem cometer erros. O ideal é entender que falhas fazem parte do processo de evolução.


3. A Autocrítica Exacerbada


Além de cometer erros, a autocrítica é o pior inimigo de quem teme o fracasso. Em vez de aprender com o erro, nos punimos com críticas pesadas, o que torna tudo ainda mais difícil. Se fôssemos mais gentis conosco, trataríamos nossos erros com mais leveza e aceitação, o que nos permitiria seguir em frente de maneira mais tranquila.


Agora que entendemos os principais fatores que alimentam o medo do fracasso, é hora de dar um passo à frente e transformar esse medo em algo positivo. Isso é possível quando aprendemos a cultivar uma nova relação com nossos pensamentos e emoções. Ao invés de tentar controlar ou eliminar o medo, podemos aprender a agir apesar dele.


Vamos ilustrar isso com a história de Joana, uma jovem que está no último ano da faculdade de Psicologia e se vê diante do medo do futuro. Ela quer ser bem-sucedida em sua profissão, mas o medo de fracassar a paralisava.


Joana está prestes a terminar a faculdade e sente um pavor profundo do que virá depois. Ela se vê imaginando cenários catastróficos: e se eu fracassar? E se ninguém me contratar? E se eu não conseguir lidar com os desafios? Esses pensamentos a impedem de agir. Mas, em vez de lutar contra essas emoções, ela aprende a lidar com elas de forma saudável e a seguir em frente. Vamos ver como ela faz isso:


1. Aceitação

O primeiro passo de Joana é aceitar o medo. Ela entende que o medo é uma parte natural do processo de crescimento e que ele não precisa ser eliminado. Aceitar o medo não significa desistir, mas sim agir apesar dele. Joana percebe que, ao aceitar o medo do futuro, ela se dá a oportunidade de seguir em frente, e não de ficar presa no “e se...”.


2. Desfusão Cognitiva

Joana aprende a observar seus pensamentos de forma distante. Quando ela pensa "e se tudo der errado?", ela começa a ver esse pensamento como uma sugestão da sua mente, e não como uma verdade absoluta. Ela percebe que o medo de fracassar é apenas uma forma da mente tentar protegê-la, criando cenários pessimistas para se antecipar aos desafios.


3. Estar no Momento Presente

Joana foca no que pode controlar no presente. Em vez de se perder no medo do futuro, ela dedica sua energia ao que está ao seu alcance: terminar a faculdade com dedicação, cumprir as tarefas do estágio e se preparar para os próximos passos.


4. Conectar-se aos Seus Valores

Ao refletir sobre o que realmente importa para ela, Joana se dá conta de que quer ser uma profissional que cuida da sua própria saúde mental. Ela não quer ser a psicóloga que não aplica o que ensina aos outros. Ao entender seus valores, ela percebe que a pressa e a pressão não a ajudarão a atingir seus objetivos, mas sim a paciência e o autocuidado.


5. Ação Comprometida

Joana começa a tomar pequenas ações em direção aos seus objetivos. Ela conversa com profissionais da área, pesquisa sobre especializações e se prepara para o futuro. Ela entende que o sucesso não virá de uma grande conquista de uma só vez, mas sim do esforço contínuo, baseado em pequenas vitórias diárias.


6. Flexibilidade Psicológica

Por fim, Joana se torna mais flexível em relação ao futuro. Ela sabe que o caminho não será fácil, mas está disposta a se adaptar e aprender com os desafios. Com calma e confiança, ela segue em frente, sabendo que a jornada é feita de altos e baixos, mas cada passo é uma oportunidade de crescimento.


Um ponto crucial que muitas pessoas enfrentam é a necessidade de aprovação dos outros. Quando estamos alinhados com nossos próprios valores, nos libertamos da constante necessidade de agradar os outros. Joana, ao focar no que é importante para ela, se desapega da opinião alheia e passa a tomar decisões que estão mais conectadas à sua essência.


Quando agimos com base no que realmente importa, as opiniões dos outros perdem força. Podemos seguir em frente com mais confiança, sabendo que estamos no caminho certo para nós mesmos.


Joana, assim como você, pode aprender a lidar com o medo do fracasso de uma maneira que fortaleça sua resiliência emocional. O medo não define quem somos, ele apenas indica que estamos nos arriscando, que estamos saindo da zona de conforto em direção ao crescimento.


Ao agir com base em seus valores e se libertar da necessidade de aprovação, você ganha mais liberdade para seguir em frente. Então, da próxima vez que o medo bater à porta, lembre-se: você pode agir apesar dele. Comece com pequenas ações, conecte-se com o que realmente importa para você e use o medo como motivação para construir a vida que você deseja viver.


Se você gostou desse texto, curta e compartilhe para que mais pessoas possam aprender a transformar o medo do fracasso em combustível para o sucesso! Nos vemos no próximo post, Tchaaaau!

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